NA FONTE DO BEM

“Então, enquanto tivermos tempo, façamos o bem a todos...” – Paulo
(Gálatas, 6:10.)
        
Muita gente só admite auxílio eficiente, quando o dinheiro aparece.

Entretanto, há serviços que o ouro não consegue remunerar.

Há vencimentos justos para os encargos do professor; todavia, ninguém pode estabelecer pagamento aos sacrifícios com que ele abraça os misteres da escola.

Existem honorários para as atividades do médico; no entanto, pessoa alguma logrará recompensar em valores amoedados o devotamento a que se entrega o missionário da cura, no socorro aos enfermos.

Não se compra estímulo ao trabalho.

Não se vende esperança nos armazéns.

O sorriso fraternal não é matéria de negócio.

Gentileza não é artigo de mercado.

Onde a vida te situe, aí recolherás, todo o dia, múltiplas ocasiões de fazer o bem.

Nem sempre movimentarás bolsa farta para mitigar a penúria alheia, mas sempre disporás da frase confortadora, da oração providencial, de referência generosa, do gesto amigo.

O apóstolo Paulo reconhece que, às vezes, atravessamos grandes ou pequenos períodos de inibições e provações, pelo que nos recomenda: “enquanto temos tempo, façamos o bem de todos”; contudo, mesmo nas circunstâncias difíceis, urge endereçar aos outros o melhor ao nosso alcance, porque segundo as leis da vida, aquilo que o homem semeia, isso mesmo colherá.

(Extraído do livro Palavras de Vida Eterna, lição nº 129, de Francisco Cândido Xavier pelo espírito Emmanuel)

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