Os que pretendem transformar o próximo, de um dia para outro, a golpes verbais.
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Os que descobrem pareceres inteligentes e bons conselhos para todas as pessoas, distraídos dos problemas que lhes são próprios.
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Os que colocam a mente em outro mundo, de maneira absoluta, sem atender aos deveres do mundo em que respiram.
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Os que permanecem incessantemente preocupados em se defenderem.
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Os que fazem dez projetos maravilhosos por dia sem concretizar nenhum deles em dez anos.
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Os que reconhecem a grandeza das verdades divinas, mas que jamais dispõem de tempo para cultivá-las, em favor da própria iluminação.
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Os que adiam indefinidamente para amanhã o serviço da compreensão e do amor ao próximo.
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Os que se sentem senhores exclusivos de todos os trabalhos no campo da caridade, sem distribuir oportunidades de serviço aos outros.
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Os que declaram perdoar a ofensa, mas que nunca conseguem esquecer o mal.
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Os que encontram ensejo de se entediarem da vida. |